O atual Sistema Educativo, apesar
das reformas educativas que têm vindo a acontecer e da vontade manifesta de
vários governos em pôr em prática reformas e novas reformas, ainda se encontra
desenquadrado da realidade que vivemos, pois em pleno seculo XXI continuamos a
utilizar as bases de um Sistema Educativo concebido há 2 séculos atrás. Este
sistema educativo não acompanhou as mutações sociais, de origem económica e
cultural.
O início de séc. XXI, envolto na
sua conjuntura, nova, inesperada e singular, exige, à escola e ao sistema
educativo, novos paradigmas que se direcionem para a necessidade de uma
formação académica e profissional mais longa e constante, rompendo com o padrão
enraizado de que há um tempo para formação (formação inicial) e um tempo para o
trabalho e apontando, insistentemente, para a necessidade de uma formação mais
longa e diversificada, que acompanhe o ser humano ao longo de toda a sua
longevidade.
Não é possível estudar a educação desligada das evoluções sociais. A educação é produto de uma história de sociedade e ao mesmo tempo um determinante essencial para o futuro (Ramos, n. d:3).
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